Tensão admissível para sapatas e tubulões
- 29 de set. de 2020
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Atualizado: 14 de jun. de 2024
A determinação da capacidade de carga de fundações e, por consequência, a definição da carga admissível é de fundamental importância no dia a dia do projeto de fundações.

Diversos pesquisadores da área da geotecnia e da engenharia de fundações vêm, há décadas, tentando estabelecer formulações teóricas, com base nos parâmetros do solo, ou formulações semiempíricas, que são correlações feitas com os resultados obtidos nas sondagens in situ CPT ou SPT, sendo esta última a mais corriqueira no Brasil.
A tensão admissível do solo, no nível de apoio da base, para o caso de fundações em sapatas e tubulões, pode ser feita por meio de correlações com os resultados do ensaio SPT (Standard Penetration Test).
Segundo Cintra, Aoki e Albiero (2011) em seu livro Fundações Diretas, é conhecida a seguinte regra para se obter a tensão admissível (σadm) em fundações diretas:
σadm = Nspt/50 + q (em MPa)
onde:
Nspt - é o número de golpes do ensaio SPT na camada de apoio da fundação
com 5 ≤ Nspt ≤ 20
q = γ . h (tensão do solo na profundidade h)
γ - peso específico do solo
Corriqueiramente utilizam-se simplificações desta correlação, desprezando-se a parcela q e adotando diferenças segundo o tipo de solo, conforme segue:
Segundo Rebello (2008), a tensão admissível do solo (por Victor de Mello, 1975) seria dada pela equação:
_____
σadm = √ Nspt -- 1 (em kgf/cm²)
Tais fórmulas já trazem incorporado o fator de segurança global (FSg) recomendado pela NBR-6122/2019.
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